free-mo.br





O Conceito Free-mo foi desenvolvido com a idéia de que um conjunto de normas, tendo em vista principalmente Placas Terminais do módulo, permita a modelagem fiel de "trackplans" protótipos, ou seja, recriar ambientes reais em módulos em escala de ferromodelismo, e permitir operações mais realistas em um ambiente modular. 

Sem a preocupação de padronizar as dimensões dos módulos do Free-mo, mas sim criar um padrão para as conexões entre estes, criou-se a condição de que diferentes grupos de Free-Mo pudessem montar layouts misturando seus módulos sem a necessidade de adaptações ou interrupções no manuseio ou comando de suas composições.

Mais do que isso, o Free-mo permite que cada modelista crie o cenário desejado a partir de um protótipo, um cenário real como uma estação, uma fábrica, um campo, uma ponte, etc... ou então de acordo com sua imaginação. A palavra "criar" está ligada ao sentido de liberdade, e é esse o conceito do Free-Mo, bastando apenas manter como regra um padrão de encaixe dos módulos, e algumas medidas como trilhos por exemplo, outra série de coisas é apenas recomendação.

No sistema de construção de modulares normalmente se define uma medida padrão para as dimensões dos módulos e cria-se um layout "circular" simétrico, ou seja, com a mesma quantidade de módulos em ambos os lados do layout, no qual as composições normalmente ficam dando voltas.

O Free-mo enfatiza o contrário, mais próximo da realidade, onde os trens saem de um ponto com destino a outro, vagões são carregados com produtos que serão transportados para um local onde os vagões serão descarregados, dessa forma nos layouts de Free-Mo normalmente temos um setup com um ponto inicial e um ponto final, onde os trens param e as locomotivas manobram para poderem fazer o caminho de volta, como os trens chamados de "retorno".

Algumas definições que encontrei em pesquisas sobre o Free-mo:

1. A altura dos trilhos é de 50" do solo;

2. A distância da linha para a borda do módulo é de 4" (mínimo);

3. É aconselhado usar trilhos cod 83, mas se o modelista usar um trilho de outro "code", ele deve criar uma "adaptação" para a passagem de um módulo Free-mo cod 83 para o módulo com trilhos de cod 100 por exemplo;

4. Não se utiliza back-drop, pois o conceito Free-mo tem como objetivo a visualização dos módulos por ambos os lados;

5. A instalação elétrica é padronizada, com conectores padronizados;

6. A largura dos módulos é "livre", a partir de medidas mínimas padronizadas;

7. Os módulos não precisam ter as mesmas medidas de comprimento, largura ou ângulo;

Enfim, são muitas definições que formam as normas do Free-mo, e seria necessário criar um padrão aqui no Brasil a fim de podermos "unir" os ferromodelistas em torno de seus módulos "free-mo.br" para formar os chamados "setups" de grandes proporções como fazem os Norte-Americanos e Canadenses.

Dessa forma foi criado um fórum de discussões sobre o free-mo.br, acesse:

http://freemobr.forum-livre.com/


O que é free-mo.br


O free-mo.br é um conjunto de normas que define a estrutura básica de conexão de módulos free-mo.br, a fim de permitir que os modelistas criem seus módulos com liberdade de escolha de cenário e dimensões, mantendo o padrão de encaixe dos módulos, altura e código dos trilhos dentro das especificações free-mo.br.

Esse conjunto de normas estará disponível para que o modelista desenvolva seus módulos individualmente, e mesmo sem encontrar ou combinar nada com nenhum outro modelista possa unir seu módulo free-mo.br ao de outro modelista e haja operacionalidade dos trens sem a necessidade de ajustes.

Se um modelista participar de um grupo formado para a criação de uma maquete free-mo.br, e eventualmente este se mudar de cidade, ou estado, continuará tendo a possibilidade de ligar seu módulo free-mo.br aos módulos de outros modelistas da região para a qual se mudou.

O free-mo.br foi elaborado para que possamos ter uma norma que permita a união de modelistas sem a necessidade de discussões sobre quem fará o que em seu módulo, quantos módulos formarão o layout, e outras pequenas coisas que inviabilizam a criação de grupos, necessitando apenas que o modelista coloque em prática sua criatividade ao montar seu módulo dentro das normas free-mo.br.



Módulo free-mo.br

No conceito de maquetes "modulares" cada parte da maquete é denominado: "módulo". Por outro lado no free-mo.br um módulo pode ser formado por seções, ou seja, no exemplo dado acima, cada módulo de uma maquete modular seria uma seção de um módulo free-mo.br. Assim um modelista que queira criar um módulo free-mo.br que possua um acesso para uma fábrica com um pequeno pátio, poderá fazê-lo com uma, duas ou mais seções que unidas formarão o seu módulo free-mo.br.


Falando mais sobre os módulos free-mo.br, recebi um e-mail do Alexandre - SF Trens com um link de uma publicação sobre layouts de maquetes, chama-se Layout Design Journal, através deste link é possível acessar a página do blog onde se encontram disponíveis edições para download em arquivo "pdf".



Em uma das edições encontramos um layout free-mo bem interessante, no qual podemos visualizar as indicações de alguns módulos compostos por uma ou mais seções. Há vários módulos, destacados por uma marcação com riscos diagonais, com o nome do módulo, sendo que alguns apresentam-se com mais de uma seção, outros, apesar de grandes dimensões, parecem ser módulos de uma seção apenas. No layout apresentado vemos muitas seções individuais, sem uma identificação específica, apenas um nome e um número dentro do desenho. O que chama bastante a atenção é que nem todos os módulos e seções tem Placas Terminas em ângulo reto ( 90º ), fazendo com que o layout seja todo sinuoso, permitindo assim que a linha seja também sinuosa sem a necessidade de usar "módulos de curva" como nas maquetes modular tradicionais, que costumam utilizar muito espaço e madeira, e por vezes nos obrigam a criar curvas com raio menor.






veja mais sobre o free-mo.br acessando:




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